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O Governo do Paraná e o Ministério dos Transportes ajustaram nesta semana os detalhes finais do processo de concessão das rodovias federais e estaduais. O programa está sendo discutido desde 2019 com o governo federal e prevê tarifas mais baixas em relação ao antigo Anel de Integração, grandes obras e leilão na Bolsa de Valores.
No entanto o evento marcado com entre o governador Ratinho e o ministro dos Transportes, Renan Filho, em Curitiba foi cancelado. Por nota o governo anunciou que aguarda uma nova agenda para anunciar o modelo, que segue o que foi estudado e apresentado em audiências públicas para a sociedade paranaense. Com a validação final e aval do TCU (Tribunal de Contas da União) nos primeiros lotes, o governo federal deve preparar os editais dos leilões.
A nota informa que o formato definido em comum acordo entre as partes, estão previstos investimentos de mais de R$ 50 bilhões em obras de duplicações, contornos e viadutos, que devem ser realizadas no período inicial dos contratos, que terão validade total de 30 anos. O leilão será pela menor tarifa, com disputa livre, com um aporte financeiro em relação ao desconto concedido, chamado de seguro-usuário, para garantir a execução do acordo.
O estado afirma que a expectativa é de que a nova concessão faça com que o Paraná dê um salto logístico de longo prazo, transformando as principais rodovias do Estado nas melhores e mais seguras do Brasil. A ampliação da malha concedida, de acordo com critérios técnicos e de viabilidade, visa melhorar integração do modal rodoviário e conectividade entre cidades.
Assessoria do Governo