Unidades de saúde lotadas 24 horas por dia. A dengue está congestionando todo o sistema de atendimento da cidade.
Nas Upas, a espera para conseguir um exame ou uma consulta médica passa de 4 horas e sem espaço para tanta gente, cada um se vira como pode.
Foz do Iguaçu está em estado de epidemia de dengue. São 705 casos confirmados e mais de 12 mil notificações a cidade também enfrenta problemas com a chikungunya, com 13 casos confirmados de pessoas que moram na cidade e 63 casos confirmados de moradores de outros locais, mas que estão sendo tratados aqui.
Desde a semana passada, o setor público vem se mobilizando para combater os focos do mosquito transmissor das duas doenças.
Só na região leste foram recolhidas 152 toneladas de lixo de resíduos inertes.
O material foi retirado das ruas e terrenos e as cargas foram encaminhadas ao aterro sanitário.
Caçambas foram espalhadas por todos os bairros da cidade para que os moradores possam descartar entulho e objetos inservíveis que podem virar criadouros do mosquito.
Servidores de todas as secretarias municipais, e os agentes do centro de controle de zoonoses já atuaram em cerca de 5 mil imóveis, com orientações, vistoria.
Mato alto, sujeira, água parada, acúmulo de entulhos e focos do mosquito da dengue, foram os maiores problemas encontrados.
Na região do Morumbi a mais populosa de Foz, foram encontradas 34 amostras positivas do mosquito da dengue e uma média de 38% de armadilhas positivas.
Com a situação crítica, o centro de controle de zoonoses iniciou a aplicação de inseticida com pulverizadores costais, para alcançar as casas e os quintais.
Com a infestação nos fundos das casas, as máquinas costais têm mais eficiência que as usadas no fumacê.
Mesmo com toda a movimentação, é preciso a conscientização da população para manter, tudo limpo, eliminando todos os focos do mosquito, Aedes Aegypti.
Informações jC1/Catve.com